CONTROLE SOCIAL
Sociedade civil vai monitorar as ações da Relatoria
Um dos principais consensos da reunião da Relatoria do Direito à Saúde Sexual e Reprodutiva da Plataforma DhESCA realizada na sala Alberto Pasqualini, da Assembleia Legislativa do RS com representantes de diferentes organizações dos movimentos de mulheres, crianças e adolescentes, partidos políticos e de direitos humanos foi a criação de um grupo de trabalho para monitorar os presídios femininos.
O encontro foi aberto pelo deputado estadual Raul Carrion, do PCdoB, coordenador da Frente Parlamentar por Reparações, Direitos Humanos e Cidadania Quilombola.
A relatora Maria José Araújo e Telia Negrão, secretária executiva da Rede Feminista de Saúde apresentaram um amplo relato das condições em que estão vivendo as apenadas.
Sensibilizadas com a exposição das participantes da missão à Penitenciária Madre Pelletier, as representações das Ongs e do movimento de direitos humanos se comprometeram em formar uma comissão para acompanhar o desdobramento das ações da Relatoria em Porto Alegre.
O grupo também indicou a realização de uma audiência pública no plenário do parlamento gaúcho para dar visibilidade ao relatório final sobre a situação das mulheres encarceradas.
Na Assembléia, Maria José Araujo pede providências do Estado
Essa ação será outra estratégia de incidência da Relatoria e mecanismo de seguimento da missão. Apoiadora das ações da Relatoria do Direito à Saúde Sexual e Reprodutiva, a Rede Feminista de Saúde em breve chamará as entidades presentes ao evento para concretizar os encaminhamentos propostos.
Durante o encontro na Assembleia Legislativa, a relatora enfatizou a importância dos acordos firmados pela Plataforma DhESCA com a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal – PFDC e o Conselho Nacional dos Procuradores Gerais da União, dos Estados e dos Municípios.
Para Maria José Araújo estes protocolos vem possibilitando mais agilidade aos encaminhamentos e recebimentos de denúncias sobre violações dos direitos sexuais e reprodutivos. “A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, que já participa do comitê de seleção das relatorias, vai repassar aos órgãos regionais solicitações para que os procuradores acompanhem de perto as missões e seus desdobramentos”, esclarece.
Com estas ações intensificadas pela Plataforma Dhesca, a relatora acredita que o movimento feminista e de direitos humanos têm agora maiores oportunidades de concretizar denúncias de violações de direitos como as que vêm ocorrendo na Penitenciária Feminina Madre Pelletier.
Apresentação
O grupo de gênero se insere na discussão do poder de uma sociedade machista e ter um marco emancipatório para a participação política das mulheres, tendo-as como sujeito. Debatendo o cotidiano, as relações familiares e/ou privadas, às relações institucionais da economia, da política e da cultura e suas dimensões objetivas e subjetivas simultaneamente. Este GT reúne os pontos de cultura que atuam na perspectiva da emancipação feminina, na luta contra a opressão e a violência contra as mulheres e pela afirmação da igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Sociedade civil vai monitorar as ações da Relatoria
Postado por
acarmo lbt negritude
às
17:12
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