Apresentação

O grupo de gênero se insere na discussão do poder de uma sociedade machista e ter um marco emancipatório para a participação política das mulheres, tendo-as como sujeito. Debatendo o cotidiano, as relações familiares e/ou privadas, às relações institucionais da economia, da política e da cultura e suas dimensões objetivas e subjetivas simultaneamente. Este GT reúne os pontos de cultura que atuam na perspectiva da emancipação feminina, na luta contra a opressão e a violência contra as mulheres e pela afirmação da igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

20 de agosto- marcha da cultura #contraogolpismo

Carta de São Jorge

O Brasil, que pulsa diversidade, está atento à onda conservadora que assola o País e promove uma crise civilizatória. Setores reacionários atacam nossa juventude por meio da redução da maioridade penal e o genocídio da juventude negra, agridem povos de terreiro, mulheres e a comunidade LGBTT com o crescente fundamentalismo religioso. Indígenas, quilombolas e povos tradicionais sofrem uma ofensiva do grande capital contra seus territórios. Fica claro para nós que as conquistas sociais e econômicas dos últimos anos não são suportadas pelas elites do nosso País, que se unificam no Congresso Nacional, alimentados pela grande mídia, em uma ofensiva não somente contra a presidenta eleita, mas à democracia, afrontando os princípios constitucionais brasileiros.
Não aceitamos o imobilismo do governo, que opta por não enfrentar o debate político e recua em pautas estruturantes e urgentes para a nação. Repudiamos a política de ajuste fiscal que ataca direitos do povo brasileiro e interrompe um ciclo de redução das desigualdades sociais vividos na última década.
Entendemos que a cultura deve estar na centralidade do modelo de desenvolvimento do país. E um governo que tem como lema Pátria Educadora deve reconhecer as sabedorias, os conhecimentos e os ensinamentos próprios de seu povo. Deve reconhecer, também, que quem faz cultura, quem produz cultura não são gestores em gabinetes, mas o povo no seu viver, conviver, sobreviver, existir e resistir. 
A Política Nacional deCultura Viva (Lei 13.018) é a afirmação de que, sem diversidade com base nos direitos humanos, não há cidadania. Ela é essencial para combater o avanço conservador em marcha e construir uma sociedade emancipada. Chamamos a responsabilidade dos governos Federal, estaduais e municipais a assumirem seu compromisso com a política e o cumprimento das metas do Plano Nacional de Cultura.
Mais do que resistir, convocamos o movimento cultural brasileiro a assumir protagonismo na luta, organizando a sociedade nas redes e nas ruas por mais democracia e mais direitos, unificando esforços de mobilização no ato do dia 20 de agosto.
Comissão Nacional dos Pontos de Cultura,
reunida entre os dias 28 de julho a 01 de agosto.
Vila de São Jorge, Alto Paraíso de Goiás, Chapada dos Veadeiros – GO

quinta-feira, 18 de junho de 2015

CHAMADA PARA REUNIÃO PRESENCIAL CNPDC - JULHO

O GT Gênero chama membros do coletivo para que entrem no emails da comissão e encaminhe sua disposição ou não departicipar desta reunião presencial. o debate está em nossa página do facebook https://www.facebook.com/profile.php?id=250982804928396&fref=ts 

de: COMISSAO EXECUTIVA DA CNPdC

  
Prezados Membros da Comissão Executiva da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura,
 Conforme acordado na última reunião realizada em Brasília, faremos um encontro com representantes das Comissões temáticas e estaduais da CNdPC, durante o Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros 2015.
A vinda dos representantes está prevista para final de Julho. Aguardamos a confirmação de datas por parte dos realizadores do encontro para precisarmos os dias.
Quanto ao pedido de agenda com o Ministro Juca Ferreira na ocasião, informamos que a solicitação de pauta será encaminhada à Secretaria Executiva.
Solicitamos que os nomes de 01 representante de cada GT Estadual e Temático, com os dados completos e cópias de documentos (para quem ainda não tem dossiê) sejam organizados e encaminhados juntamente com Ofício da Comissão Executiva de atesto dos indicados, até o dia 22 de Junho, para este endereço eletrônico. 
Estamos à disposição para mais esclarecimentos que se  fizerem necessários. 






quarta-feira, 13 de maio de 2015

Lançamento do Ponto de Cultura Feminista: corpo, arte e expressão.


No Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher, 28 de maio, acontece em Porto Alegre o lançamento do Ponto de Cultura Feminista: corpo, arte e expressão. O projeto, coordenado pela ONG Coletivo Feminino Plural, faz parte da Rede Nacional dos Pontos de Cultura e visa integrar artistas e produtoras com forte presença cultural e inseridas em diferentes áreas de atuação; quer promover ações de formação e difusão da arte e da cultura a partir de uma perspectiva feminista. O trabalho terá como foco inicial ações na comunidade da Restinga, com oficinas que abordam o corpo feminino como território de sentidos historicamente construídos, e atividades no centro da Capital em torno do Acervo Especializado e ações de ativismo digital. No lançamento será aberto um “Feminário”, que marca o início das atividades de formação do Ponto. 


PROGRAMAÇÃO:
18h30 – Performance “Aterro”; com a artista Andressa Cantergiani
19h - Mesa de abertura com o lançamento oficial do Ponto de Cultura Femninista: corpo, arte expressão
+ lançamento da Carta das Mulheres com Deficiência, organizada pelo grupo Inclusivass 
+ lançamento do Almanaque “Ah... então sou feminista!” da Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos
21h - Exibição do curta “Na minha sopa, não”, da diretora gaúcha Mirela Kruel
Local: sala A2B2 da Casa de Cultura Mario Quintana e sala de cinema da CCMQ

As primeiras ações do ponto integram a programação do “Feminário da semente, por uma cultura feminista: transformar o mundo transformando a si mesm@s”, que promoverá atividades ao longo do mês de junho.
Inscrições pelo pontodeculturafeminista@gmail.com

30/05 - Oficina “Arte numa perspectiva feminista” (vagas limitadas):
10h às 12h – Taís Ritter Dias (educadora das artes visuais), Roberta Mello e Maria Fernanda Viegas (jornalista e educadora da ONG Cirandar)
14h às 17h – Malu Viana (MC e ativista da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop) e Andressa Cantergiani (atriz/performer)
Local: Sala A2B2, da Casa de Cultura Mario Quinta

10/06, 19h - Mesa “Corpo, autonomia e expressão numa perspectiva feminista” (aberto ao público):
Maria Luisa de Oliveira (Mestre em saúde Coletiva e integrante da Plataforma Brasil de Direitos Humanos/ONG Sempre Mulher)
Rose Castilhos (Campanha por uma Convenção dos Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos/Ilê Mulher)
Carol Santos (Coordenadora do Grupo Inclusivasde Mulheres com deficiência)
Maria Fernanda Geruntho Salaberry (Coletivo de Mulheres da UFRGS, Rede Relações Livres e Marcha das Vadias)
André Musskopf (Escola Superior de Teologia - EST) 
Local: Sala A2B2, da Casa de Cultura Mario Quinta

13/06: Oficina “ Corpo, autonomia e expressão numa perspectiva feminista” (vagas limitadas):
10h às 12h: "O corpo numa perspectiva antropológica", com Fernanda Tussi (antropóloga); "Corpo violado, violência e saúde mental", com Carol Mombach (estudante de psicologia); 
14h às 17h: "O corpo da dança", com Ceia Santos (Bgirl), e "Corpo: do estético ao político a partir do uso de turbantes", com Vanessa Silva - é necessário levar tecidos para fazer turbantes.

17/06, 19h - Oficina de trabalho com tema "Expressão" (vagas limitadas):
Perspectivas teóricas de vídeo com Mirela Kruel (diretora de cinema).

24/06, 19h - Oficina de trabalho com tema "Expressão" (vagas limitadas):
Oficina prática de vídeo (ministrante a confirmar) 
Local: Sala A2B2, da Casa de Cultura Mario Quintana.

Sobre o Ponto de Cultura

O Ponto de Cultura Feminista: corpo, arte e expressão é um projeto coordenado pela ONG Coletivo Feminino Plural em parceria com outras entidades e produtoras culturais. Integra a Rede Nacional dos Pontos de Cultura e surge através do desejo de acionar o corpo, em especial o corpo das mulheres, como território de múltiplas possibilidades de expressão. Os direitos sexuais e reprodutivos são trazidos para a cena como vetores para questionar a secular tentativa de destituição da autonomia das mulheres de explorar o corpo na perspectiva de sua autodeterminação como sujeito.

Serão provocadas ações (através de oficinas, saraus, apresentações e ativismo) que interpelem as desigualdades produzidas historicamente e mantidas pelos padrões culturais. O público alvo são mulheres que tenham interesse em fruir, promover e viver a arte e seus corpos para além das convenções e imposições que a cultura machista reverbera cotidianamente.

O projeto originou-se do convênio entre o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através da Secretaria de Cultura do Estado, e o Ministério da Cultura, com a Lei Cultura Viva, contemplado no Edital 11/2012 da “Rede RS de Pontos de Cultura”. O Coletivo Feminino Plural, a Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop, a ONG Cirandar, a Associação Cultural Beneficente Ilê Mulher, a Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, as atrizes/performers Andressa Cantergiani e Carolina Pommer, a diretora de cinema Mirela Kruel e o Grupo Inclusivass de mulheres com deficiência integram o Comitê Gestor do Projeto, que tem como linhas fundamentais a transversalização de gênero, raça e direitos humanos.

Orientado pela ideia de descentralização, o Ponto de Cultura Feminista: corpo, arte e expressão percorrerá lugares por onde as suas integrantes atuam e se articulam em parcerias, fomentando as expressões locais e compartilhando saberes, tendo como foco as meninas que moram no Bairro Restinga. Transformar o mundo transformando a si mesmas é um dos fundamentos do feminismo e guiará essa trajetória.

A sede do Coletivo Feminino Plural, na Avenida Farrapos, em Porto Alegre, tem sido utilizada como ponto de encontros do Ponto de Cultura Feminista. No entanto, um Comitê Gestor local, no Bairro Restinga, prevê a ampliação das parcerias e a escolha dos locais e espaços de referência do projeto.

Mais informações:
pontodeculturafeminista@gmail.com
comunicapontodecultura@gmail.com
(51) 3221 5298 - (51) 92869046

terça-feira, 12 de maio de 2015

Abertas inscrições para o Seminário Internacional de Sistemas de Cultura do MinC


A partir de hoje, interessados de todo o Brasil poderão fazer suas as inscrições para o "Seminário Internacional de Sistemas de Cultura: Política e Gestão Cultural Descentralizada e Participativa", que será realizado de 1º a 3 de junho, em Brasília. Organizado pela Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC), o evento terá representantes de todos os estados brasileiros, do Distrito Federal e de quatro países: Colômbia, Espanha, França e Uruguai.
Para inscrições e informações acesse: http://culturadigital.br/sisc/


terça-feira, 28 de abril de 2015

1º SEMINÁRIO INTERNACIONAL CULTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES


CONVITE: 1º Seminário Internacional Cultura da Violência contra as Mulheres 

O Instituto Vladimir Herzog e o Instituto Patrícia Galvão têm o prazer de comunicar a realização no Brasil do 1º SEMINÁRIO INTERNACIONAL CULTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES , que acontece em São Paulo nos dias 20 e 21 de maio de 2015.

O Seminário é realizado em parceria com a ONU Mulheres, Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República e Fundação Ford.

Trata-se de uma iniciativa inédita que reunirá um amplo elenco de especialistas, ativistas e representantes de organismos e instituições nacionais e internacionais para um debate aprofundado e propositivo sobre a Cultura da Violência contra as Mulheres, em suas diversas formas e abordagens.

Consideramos que sua participação será fundamental para o sucesso do evento.

A inscrição é gratuita e pode ser feita no endereço: www.scovaw.org 
As vagas são limitadas e serão preenchidas pela ordem de inscrição. 

Sobre o 1º Seminário Internacional
Cultura da Violência Contra as Mulheres 
Por dois dias, representantes de diversos países, como Argentina, Brasil, Costa Rica, Estados Unidos, Índia, Inglaterra e México, irão debater questões fundamentais para o enfrentamento da cultura da violência contra as mulheres.

O programa acontece das 9h às 18h, no Sesc Pinheiros em São Paulo, organizado em torno dos seguintes eixos: panorama global da cultura da violência contra as mulheres; a difusão dessa cultura entre a juventude; o papel da mídia; e as ações e propostas para o enfrentamento dessa questão.

No encerramento, as pessoas e organizações presentes lançarão um pacto global de não-tolerância à perpetuação da cultura de violação dos direitos humanos das mulheres.

Inscrição através do endereço www.scovaw.org
Mais informações:  contato@scovaw.org

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

CURTA O GÊNERO 2015


O Curta o Gênero chega a sua quarta edição. Com uma programação ainda mais ampla e tão intensa quanto nas edições anteriores, o evento cumpre o objetivo de proporcionar ao público um espaço e um tempo de envolvimento, de construção fruitiva e de difusão nos campos dos estudos e das produções de gênero entre ativistas, acadêmicos e acadêmicas ou, simplesmente, pessoas interessadas nos conteúdos que o evento congrega.
> Ainda estão abertas as inscrições para o Simpósio Temático (até 20/02) e para Mostra Internacional Audiovisual (até 25/02). Confira mais informações no site:www.fabricadeimagens.org.br/curtaogenero
> As inscrições para o Curta o Gênero, como ouvinte, serão feitas no primeiro dia de evento, mediante a doação de 1kg de alimento à Central de Segurança Alimentar do Fórum do Movimento Social de Luta contra a Aids do Ceará.
O evento ocorrerá dos dias 13 a 18 de abril, na Casa Amarela Eusélio Oliveira. A proposta, deste ano, é conectar as produções nos campos das artes e da academia. Seja através do Seminário Gênero, Cultura e Mudança, da Mostra Internacional Audiovisual Curta o Gênero ou de outras ações integrantes do Curta o Gênero, os participantes têm acesso a uma atmosfera, um ar que enche nossos pulmões de leveza e nossos corações e mentes de anseios e projetos de liberdade, de equidade e de afirmação do outro.
Tema de 2015
    A proposta de conectar o que tem sido produzido nos campos das artes e da academia demonstrou eficácia nos eventos anteriores, conseguindo atingir um público diversificado. Seja através do Seminário Gênero, Cultura e Mudança, da Mostra Internacional Audiovisual Curta o Gênero ou de outras ações integrantes do Curta o Gênero, os participantes têm acesso a uma atmosfera, um ar que enche nossos pulmões de leveza e nossos corações e mentes de anseios e projetos de liberdade, de equidade e de afirmação do outro.
      Para todas e todos nós, que fazemos o Curta o Gênero, é a integração paradoxal de um aguilhão que nos desloca da comodidade e de uma brisa benfazeja que nos reanima e nos reorienta na caminhada.
      A cada ano, o Seminário Gênero, Cultura e Mudança dá o tom dos caminhos que o Curta o Gênero percorrerá, sempre trazendo para o debate um tema relevante no contexto dos estudos de gênero.
      Em 2015, nos debruçaremos mais uma vez sobre o feminismo como conceito e campo polissêmico e polissemântico extremamente fértil teórica e politicamente. O objetivo do Seminário 2015 não é, pois, eleger uma perspectiva feminista como panaceia, é antes ratificar a posição de que são esses múltiplos significados e interpretações que conferem ao pensamento feminista toda sua abrangência, todo seu potencial para a instigação, reflexão e construção de outras lógicas, outras performances, outros pensamentos políticos e outras relações entre pessoas, povos e nações.
      A escolha do tema é consequência de sementes plantadas ainda no Curta o Gênero 2014. Na ocasião, mesmo voltados para o tema da liberdade e suas interconexões com as questões de gênero, sexualidade, democracia, fundamentalismos e violações de direitos, percebemos que os olhares, avaliações e proposições feministas nestes campos se constituíram como um ponto forte e denso. Daí a decisão de aprofundarmos o assunto no nosso próximo encontro.
      Sejam todos bem-vindas e bem-vindos ao Curta o Gênero 2015!
ACESSE O SITE AQUI