Apresentação

O grupo de gênero se insere na discussão do poder de uma sociedade machista e ter um marco emancipatório para a participação política das mulheres, tendo-as como sujeito. Debatendo o cotidiano, as relações familiares e/ou privadas, às relações institucionais da economia, da política e da cultura e suas dimensões objetivas e subjetivas simultaneamente. Este GT reúne os pontos de cultura que atuam na perspectiva da emancipação feminina, na luta contra a opressão e a violência contra as mulheres e pela afirmação da igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

DENUNCIA: Uma história revoltante, com um final que esperamos seja de fato feliz

Por: Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental


Santo Amaro - Daize e Isabelle, horas depois do parto na calçada do hospital
O vídeo começou a correr hoje cedo no facebook, passível apenas de ser compartilhado. Nele, durante cerca de 11 minutos, é possível ver uma mulher negra deitada numa calçada, as pernas abertas, em visível trabalho de parto. Um ou dois metros acima de sua cabeça está um portão de ferro trabalhado. É a entrada do hospital de Santo Amaro da Purificação, Bahia, fechado ao aos gritos de dor da quase menina de sorriso doce que agora vemos acima, horas mais tarde. Aos pedaços, fui descobrindo que o nome dela seria Daize, uma jovem quilombola de Kaonge. 
Na foto do final de esperamos feliz, ela já tem nos braços Isabelle, a menina que nasceu praticamente sozinha, como pode ser visto no vídeo abaixo, nos braços de mulheres anônimas que foram se juntando e buscando ser solidárias.
A Samu chegou quando Daize já confortava a menina junto ao peito, ainda ligadas pelo cordão umbilical. A assepsia das luvas serviu para cortá-lo, pegar Isabelle para os primeiros cuidados, passar a parturiente para uma maca de remoção e, em seguida, para a ambulância.
O vídeo abaixo é uma edição curta de três minutos, mas que sintetiza muitíssimo bem o que aconteceu na calçada quase em frente ao portão por onde elas deveriam ter entrado e sido atendidas. Optei começar este texto pelo final feliz e deixá-lo por último para preservar Daize, acima de tudo. Porque esta história repugnante tem mais é que correr o País e o mundo, mostrando a que ponto chegamos em termos de desumanização…
A carne mais barata do mercado não pode continuar a ser a carne negra/indígena, como gritou Elza Soares!
Vídeo abaixo:


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Postado por Emanuelle Goes no População Negra e Saúde em 4/17/2014 10:19:00 PM

quinta-feira, 17 de abril de 2014

IFRN LOCAL DA TEIA 2014

O campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN Oficial) também vai receber a #TEIAdaDiversidade!

Conheça esse e outros espaços que vão sediar o encontro nacional dos #PontosdeCultura e das redes da diversidade que compõem o Programa Cultura Viva no site: http://bit.ly/LocaisdaTEIAdaDiversidade

Convocatória CONTRASTES – Gênero, tempos, lugares, olhares

Posted on 21 Mar in Notícias
convoc_contrastes

Já pensou ter sua história contada em uma exposição fotográfica?
Nesta edição do Curta O Gênero 2014, a exposição fotográfica Contrastes – gênero, tempos, lugares, olhares traz o tema Gênero e Liberdade, convidando à participação de todxs que tenham interesse em pensar o corpo e a sexualidade como territórios políticos que questionam os padrões de beleza, as ideias de “naturalidade” dos corpos e das relações de gênero, assim a existência de um modelo único de vivenciar os desejos, os afetos e as identidades.
Para participar é muito fácil! Basta nos enviar três fotografias nas quais você acredite que sua história seja melhor retratada, pensando nas questões de gênero, corpo e liberdade, especialmente como essas relações e ideias se transformam no tempo, no espaço, na cultura, na história e no percurso biográfico de cada uma e cada um.
As fotografias podem ser de arquivo pessoal (quando criança, adolescente, adulto), auto-retratos (antigos ou novos), dentre outras modalidades, assim como ter diferentes formatos (de celulares, tablets, câmeras digitais ou analógicas), desde que mantenham o diálogo com a temática da exposição.
O que precisa para participar?
1) Enviar o mínimo de três fotografias em diálogo com a pergunta: “Pensando nas relações de gênero, corpo, sexualidade e liberdade”, quais fotografias contam a minha história?”
2) Enviar um texto de no máximo 2.500 caracteres contando o porquê da escolha dessas fotos;
3) As imagens podem ser de celulares, tablets, câmeras digitais ou analógicas. As imagens analógicas precisam ser enviadas digitalizadas.
4) Enviar seu nome completo, endereço, CPF e data de nascimento, junto com as imagens anexadas e texto explicando a história das fotos até o dia 28 de março de 2014 para o e-mail ns.org.br>.
5) Estar ciente de que as fotografias enviadas passarão por uma curadoria e poderão compor a exposição “Contrastes – Gênero, tempos, lugares, olhares”, a ser exposta publicamente em ações sem fins comerciais da ONG Fábrica de Imagens, assim como poderão ser utilizadas em materiais gráficos e virtuais promocionais e/ou educativo-informativos, sem qualquer ônus à entidade.

O Curta o Gênero 2014 está de inscrições abertas!


Como participar da #TEIAdaDiversidade? O encontro tem acesso livre!

Em breve, haverá inscrições abertas no site http://culturadigital.br/teiadadiversidade/ para participar dos fóruns, seminários, oficinas, mesas redondas e rodas de conversa.

Os Pontos de Cultura puderam propor atividades formativas e apresentações à Mostra Artística e se candidataram à Feira de Economia Solidária e Criativa por meio de chamadas públicas, divulgadas pelo Ministério da Cultura e pela Funcern - Fundação de Apoio ao IFRN (Oficial) em março. Na semana que vem, os resultados serão divulgados. Acompanhe no site e pelas redes sociais as novidades sobre a programação da #TEIAdaDiversidade