Apresentação

O grupo de gênero se insere na discussão do poder de uma sociedade machista e ter um marco emancipatório para a participação política das mulheres, tendo-as como sujeito. Debatendo o cotidiano, as relações familiares e/ou privadas, às relações institucionais da economia, da política e da cultura e suas dimensões objetivas e subjetivas simultaneamente. Este GT reúne os pontos de cultura que atuam na perspectiva da emancipação feminina, na luta contra a opressão e a violência contra as mulheres e pela afirmação da igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

TEATRO DE RUA PELA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO


Categories: Feminismoabortoteatro
Católicas fazem teatro de rua pela legalização do aborto










































ONG usa a arte para sensibilizar população paulistana sobre os
 direitos das mulheres e a questão do aborto.

A ONG feminista Católicas pelo Direito de Decidir tem usado a arte
 para sensibilizar a população sobre os direitos das mulheres.
Em 2010, a organização desenvolveu projetos para informar as pessoas sobre questões acerca da violência contra as mulheres.
Em 2011, com apoio do Fundo Social Elas, Católicas pretende usar recursos artísticos para incentivar a reflexão e o debate público sobre o aborto.
O tema, ainda polêmico, é considerado pelas autoridades da área da saúde e pelo Governo Federal como um problema de saúde pública no país que precisa ser acompanhado, estudado e tratado com seriedade. Apesar de importante, o tema é pouco debatido, o que gera dúvidas, insegurança e preconceito entre as pessoas.
Para tratar do assunto de forma educativa, a ONG fará intervenções teatrais
 em ruas da capital e da Grande São Paulo ao longo do ano, sendo que as
primeiras apresentações acontecerão no dia 28 de abril (5a feira).
As demais estão previstas para ocorrer em maio, junho e setembro próximos.
As performances, encenadas pelos atores do grupo teatral Impávida Troupe,
abordarão questões do cotidiano relacionadas ao aborto legal ou inseguro
 como gravidez, maternidade, paternidade e acessos aos serviços de saúde.
Além de marcar presença nas ruas de São Paulo por meio da arte,
a ONG mantém o blog ‘Sede de Quê?’ no qual são publicadas informações,
notícias e artigos sobre o aborto no Brasil.
Por que falar sobre o aborto?

Nas últimas duas décadas, foram realizados muitos estudos e
pesquisas sobre o aborto no Brasil. A mais recente delas é a
Pesquisa Nacional de Aborto (PNA), realizada em 2010,
com mulheres entre 18 e 39 anos em áreas urbanas de todo o país.
A pesquisa revela que mais de uma emcada cinco mulheres brasileiras  fez aborto,
sejam elas católicas, protestantes, evangélicas ou de outras religiões.
 O estudo foi realizado pela Anis (Instituto de BioéticaDireitos Humanos eGênero)
 e pela UnB (Universidade de Brasília) e
 financiado pelo Fundo Nacional de Saúde.
Tal estimativa pode ser ainda maior se considerarmos que a pesquisa coletou dados somente no espaço urbano.
Vale lembrar que, de acordo com o Ministério da Saúde,
uma mulher morre a cada dois dias em decorrência do aborto inseguro, que é a
 terceira causa de mortalidade de mulheres no Brasil, afetando principalmente
as que são pobres, negras e jovens. Em algumas cidades como Salvador,
 o aborto inseguro é a primeira causa de mortalidade materna.
Embora os números sejam alarmantes, a população ainda é pouco
informada sobre o tema e o debate é marcado por ideias e argumentos
 morais e religiosos que não contribuem para a garantia dos direitos
das mulheres e a melhoria das políticas de saúde sexual e reprodutiva.
Não à toa, tramitam no Congresso dois projetos de lei que, se aprovados,
influirão negativamente na vida das brasileiras. Um deles é o Estatuto
do Nascituro que impedirá a realização de abortos até em casos de estupro,
oferecendo pensão alimentícia à criança; e outro é o projeto que defende
a obrigatoriedade do cadastramento de gestante no diagnóstico da gravidez,
 obrigando-a a ter sua vida reprodutiva vigiada.
A ONG

Católicas pelo Direito de Decidir é uma organização não governamental feminista,
 criada em 1993, que busca justiça social, o diálogo inter-religioso e a mudança
 de padrões culturais e religiosos no Brasil que cerceiam a autonomia e a liberdade
 das mulheres, especialmente no exercício da sexualidade e da reprodução.
A ONG desenvolve projetos pautados nos direitos das mulheres, na garantia
da cidadania e autonomia feminina e na igualdade nas relações de gênero
em nossa sociedade.
Serviço:
Quando: quinta-feira, dia 28 de abril de 2011
Onde: as apresentações acontecerão em diversos locais na capital e Grande São Paulo.
Assessoria de Imprensa:
Alexandra Peixoto
E-mail: cddbr.alexandra@uol.com.br
Telefone: 11-8567.6976
Links de referência:
Blog Sede de Quê: http://sededeque.com.br/
Guia sobre aborto para jornalistas:http://abortoemdebate.com.br/arquivos/Aborto_Guia_comunicacao.pdf
ONG Católicas pelo Direito de Decidir: http://www.catolicasonline.org.br/
Patrocínio de Fundo Elas: http://www.fundosocialelas.org/
Pesquisa Nacional de Aborto: http://www.scielo.br/pdf/csc/v15s1/002.pdf
20 anos de pesquisa sobre aborto no Brasil: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/livreto.pdf

Redes Sociais:

http://twitter.com/sededq
http://www.facebook.com/sededeque
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